31/01/2007

VIDA HUMANA, VIDA... AFINAL EM QUE FICAMOS?

Uns defendem que a vida humana começa assim que o espermatozóide, estoirado, abre a portinhola do óvulo, entra, tira as coisas dos bolsos e põe-se a dormir no quentinho daquela bola gigante, acabando por misturar-se tudo lá no meio. Outros dizem que a vida humana começa quando começa a haver um tipo de consciência. Os mais puristas, ou aqueles que só se querem armar em "mete-nojo" para o movimentos anti-aborto, dizem que tudo é vida, desde o espermatozóide ao óvulo, passando pelas mitocôndrias dentro das células...

A definição de vida é complexa. Mas curiosamente só oiço falar disto aquando dos referendos do Aborto. Antes e depois, está tudo calado no seu cantinho. Que me perdoem, mas a realidade é que se um óvulo fecundado é vida, um milhão de espermatozóides a dar ao rabo como uma mulata dança uma coladera estão o quê? MORTOS? Não, morrem 7 dias depois, por norma, pois não têm forma de repôr as suas energias...

Agradecia sinceramente que alguém me respondesse a esta pergunta:

Se uma mulher que faça uma IVG às 8 semanas é uma assassina porque matou um ser humano, porque é que um aborto expontâneo às mesmas 8 semanas (ou 10, 11, 15 semanas) não tem direito a funeral?

Não está na Constituição Portuguesa e na Declaração Mundial dos Direitos Humanos que "todo o Homem tem direito a um nome e a ser tratado por esse nome em todas as fazes da sua vida"?


Era um ponto que eu gostava de ver esclarecido...

1 comentário:

Angel disse...

Ora aí está. Também costumo perguntar isso mas um dia destes responderam-me que não interessa o que diz a constituição, interessa é que é vida e ponto final!