09/01/2007

OS ATRASADOS DO COSTUME II - O REGRESSO

Continuando no plano ambiental e ecológico, ficámos a saber esta semana que é ponto de honra do Governo Português cumprir com o Protocolo de Quioto, reduzindo ainda mais as emissões poluentes que o país tem feito e melhorar a sua posição no plano geral dos países que assinaram esse documento.

É uma ideia de louvar, mostra sentido de responsabilidade e preocupação para com o Meio-Ambiente por parte do executivo do Zé Sótraste, ou não tivesse ele já sido Shôr Ministro do Ambiente. Mas... hum... algo não está bem...



Era uma vez um mocinho de familias pobres chinesas chamado Zé, que era mau como as cobras. Até era conhecido lá na aldeia por Mau Zé Tung, pois cada vez que um puto mais pequenino se aproximava dele, ele TUNGa, ficando por isso conhecido nos anais da História como Mao-Tsé-Tung. Fundou o Partido Comunista Chinês e esteve à frente do poder na China até 1976.

Conhecedor dos problemas pelos quais passavam os camponeses com os malandros dos pardais, o Zé decidiu e fomentou a ideia de que era necessário acabar com os pardais, esses maganos comedores de arroz e destruidores de plantações, esses animais. Foi uma alegria, limpou-se o sebo a pardais como o chinês come arrôz. O problema foi que os bicharocos que eram comidos pelos pardais não foram comidos pelas águias, nem pelos tigres da Malásia e muito menos pelos ursos-panda, que por acaso são vegetarianos. E esses bicharocos atacaram os arrozais e comeram arrôz como se... olha, como se fossem chineses. 30 milhões de chineses bateram as botas e foram contar pardais para o além...

O que é que a China e o Zé Tunga tem a ver com o Zé Sótraste? Nada... Começa logo que um era de esquerda e outro faz-se de esquerda quando na realidade é de direita. Um foi dictador durante 47 anos e outro sê-lo-á durante 5 anos (valha-nos isso). Em comum têm... os pardais. A diferença é que os pardais chineses têm asas e os portugueses têm rodas.



Como medida para baixar as emissões de gazes na cidade de Lisboa, o Governo vai impôr como regra de que os Táxis só poderão circular durante 6 dias da semana, entre outras restrições.

Ora bem, se pensarmos que:

- Nós, populaça alfacinha, somos os chineses;
- A cidade de Lisboa é o arrôz;
- Os transportes públicos (neste caso, os táxis) são os pardais;
- Os veículos pessoais são os bicharocos comedores de arrôz;

Não vêm algo semelhante? Eu vejo, vejo que ambas as ideias são perfeitamente idiotas e estúpidas...

Chinesisses!...

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois, ha que importar alguns costumes para que os chineses aqui instalados não estranhem muito os novos ambientes.
Boa metáfora a dos pardais!
hahhahahahah.
Jokas