Depois de uma hora e meia em que passei por uma loja de artigos automóveis e duas oficinas, lá a coisa ficou resolvida, com uma bateria nova e uma facturinha que serve de garantia de 2 anos com quase 100 euros lá escritos, valor que esvoaçou do meu bolso por uma bateria e por terem levado uma bateria portátil ao local onde tinha o carro.
Longe vão os tempos em que um meçoilo como eu destravava o carro, dava-lhe um empurrão, enfiava-me lá dentro, engatava-se e toca a andar. Os automóveis de hoje são como os putos de hoje: dói-me aqui, não saio da cama. Quem tem a mania de ter carros pipís é assim, pois os bloqueios de motor, os cortes de corrente electrónicos, o alarme que desliga com 33 voltas de chave para a direita, 245 para a esquerda e 71 novamente para a direita e o comando que se se perde está-se literalmente lixado com F bem grande e preto.
Tudo isto porque a bateria, tal como o coito e a gravidez, estava interrompida, apesar de o sinalizador dar um radioso verde. Ou seja, a minha bateria estava como o morto pela Peste Negra no "Monty Python and The Quest for the Holly Grail" que gritava "I feel fine!!! I feel happy!!!".
Por isso, o moral da história é: todos aqueles que forem apanhados em excesso de velocidade, podem sempre alegar que o carro passou-se pois nos manómetros indicava claramente 120 km/h, e contam a história que já aconteceu a uma pessoa que conhecem ter uma bateria que indicava tudo ok mas que afinal estava marada!
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